sábado, 6 de dezembro de 2025

Sorriso, uma exclusividade humana

Da importância do sorrir, cm a mente branda.
O homem é a única criatura capaz de sorrir. A seguir, um breve texto sobre a utilização do riso como uma ferramenta eficiente para estimular o sentimento de alegria, com todos os benefícios que ele pode trazer. Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.


“ VAMOS SORRIR, COM A MENTE BRANDA

Vejo que, hoje em dia, a maioria das pessoas vive com a mente rígida, dura, afiada e sempre alerta, faltando-lhes maleabilidade. Para uma vida mais feliz, é preciso que a mente se torne mais branda.

Além disso, ocorre que muitas pessoas sufocam a tristeza, a ira, a humilhação, e ficam remoendo-as na mente, sem realmente se livrar desses sentimentos. Em consequência, por não darem vazão a esses sentimentos sufocados, eles acabam se exteriorizando em forma de doenças.

E, ainda, muitas são as pessoas excessivamente autocríticas, pensativas, e que vivem censurando exageradamente a si mesmas, considerando-se más e sofrendo com isso. Essa atitude também não é boa, absolutamente. Até certo ponto, é importante fazer autocrítica e reflexão, mas, além de um certo limite, pode tornar-se uma forma de doença da mente. Tais pessoas deveriam adotar a orientação de São Paulo: ‘Nem eu, tampouco, julgo a mim mesmo.’

As pessoas que, em consequência de diversos tipos de hábitos mentais, sentem-se como que sufocadas por possuírem uma mentalidade demasiadamente rígida, sombria e dura, deveriam procurar esforçar-se, ao máximo, para rir. O riso desfaz a rigidez mental da pessoa e a faz esquecer-se da tristeza, da humilhação e a ira, tornando a mente branda e dissipando os ‘gases tóxicos’ que estavam acumulados dentro dela.

Mais importante ainda é que o riso é um fator que atrai a manifestação do sentimento de alegria que existe desde o princípio na mente humana. Vamos rir muito, muito mais. Quando você não encontrar nada engraçado para rir, vá para diante do espelho, e ria, mesmo que seja forçado, sem motivo. ”


Excertos de Shinri, volume 1, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1954), a partir da tradução em português (1a edição) da Seicho-no-Ie do Brasil, São Paulo, 2002. Texto exclusivamente para estudo e uso pessoal.

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