sexta-feira, 27 de junho de 2025

O mundo exterior, reflexo do mundo interior

O mundo é. reflexo de nossa mente.
O conceito de que o nosso mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior (mental) é ensinado tanto pelo Budismo como pelo Cristianismo (... como creste, assim te seja feito, veja Mateus 8:13). De posse desse conhecimento podemos então aplicá-lo, de forma prática, à melhoria de todas as áreas de nossas vidas. Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.



“ O MUNDO É O ESPELHO DA SUA MENTE

Há uma inter-relação entre o mundo exterior e o mundo interior. Os materialistas dizem que é pela influência do mundo exterior que o mundo interior do homem (o mundo da mente) é modificado, e que, portanto, se não melhorar o mundo exterior, o homem não conseguirá ser feliz. Porém, o estado que o mundo exterior apresentará, é a ‘mente’ que vai determiná-lo. Assim, por mais que uma pessoa com a mente desarranjada faça planos para revolucionar o mundo exterior, serão planos insensatos e este mundo não será feliz. Já que todo plano de reforma é elaborado pela ‘mente’, temos de reconhecer que a ‘mente’ antecede os fatos e que o ‘mundo exterior’ é ‘consequência’ da mente. Por isso, se o homem quiser ser feliz, deverá começar pela modificação da sua própria mente. A maioria das pessoas não consegue bons resultados porque não percebe a imperfeição da sua ‘mente’ e vive a reclamar do mundo ao seu redor.

O mundo pode ser comparado a um conjunto de espelhos colocados em volta da pessoa. Assim, a pessoa vê o reflexo de sua ‘mente’, pensando que aquela imagem é o mundo é o mundo exterior, e, se ele lhe parecer cheio de infelicidades, se entristece. Fazendo uma parada para uma autoanálise, ela poderá constatar que à sua volta só estão surgindo consequências de seus próprios ‘pensamentos’. E é por isso que digo: ‘Se você quiser melhorar o seu meio, faça primeiramente uma autoanálise.’ Há quem pense que caiu na desgraça apesar de não haver erro em sua atitude mental, mas tal não pode ser verdade. Se alguém sofre prejuízos é porque possui ganância em sua mente; se é hostilizado, é porque possui egoísmo em sua mente; se é veementemente criticado por outrem, é porque não possui generosidade em sua mente, é impaciente e tem um temperamento ávido por criticar os outros. Primeiro, vivifique os outros, que assim se abrirá o caminho que o vivificará.

Jesus ensinou: ‘Se alguém não nascer de novo, não poderá entrar no reino de Deus.’* Para que o homem entre no ‘reino de Deus’, ou seja, no ‘reino da felicidade’, é necessário ‘nascer de novo’. ‘Nascer de novo’ não significa que o corpo carnal deva voltar ao ventre materno e sair de novo dele. Significa mudar interiormente e renascer espiritualmente. Significa a renovação total dos pensamentos. Significa a modificação total do modo de pensar. Mesmo que o recipiente chamado corpo carnal se renove, se os pensamentos de sua mente não se renovarem, você não poderá levar uma vida feliz. Se você se sente infeliz ou inconsolavelmente solitário, é sinal de que você próprio se desviou da frequência das vibrações de Deus. Isto é, você está apenas perdido.

O homem, às vezes, sente-se assaltado pela solidão e abatido pela sensação de total desamparo, tanto físico como mental. Essas são as sensações que ocorrem quando a mente da pessoa se desvia da ‘lei vivificante’ da Grande Vida**. Se você sintonizar sua mente à ‘frequência vivificante’ da emissora da Grande Vida**, assim como sintoniza o rádio a uma determinada emissora girando o botão, você descobrirá uma nova harmonia e a solidão desaparecerá.

A vida é como uma trajetória dentro de um longo túnel; é preciso prosseguir em direção à luz que se vê adiante. Se você fechar os olhos, não olhar para a luz e não seguir em direção a ela, certamente se chocará contra a parede do túnel e se machucará. Esta é a causa de diversos fracassos e adversidades que ocorrem na vida. ”

Notas do compilador:
* João 3:3.
 ** Deus.

Excertos de Shinri, volume 2, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1954), a partir da tradução em português (1a edição) da Seicho-no-Ie do Brasil, São Paulo, 1984. Texto somente para estudo e uso pessoal.

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