Por que nos sentimos tão bem ao fazer o bem? O texto abaixo apresenta a ideia de que, quando praticamos alguma boa ação, o bem-estar que sentimos decorre do simples fato de nos alinharmos à tendência natural de nossa essência divina (ou seja, Deus, que vive no fundo de nossa alma), ao manifestarmos o amor. Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.
“ FAÇA ALGO QUE SEJA ÚTIL A ALGUÉM
Hoje, sem falta, faça algo que seja útil a alguém. Se você não encontrar um trabalho de maior vulto para executar, poderá realizar pequenas ‘tarefas’ que surgirem em seu caminho, tais como fazer alguma gentileza, proferir palavras atenciosas, prestar um serviço gratuito, efetuar a limpeza de algum local etc. O importante é fazer algo que dê alegria a alguém. Não pense em obter lucros ou em conquistar poder violando a liberdade dos outros ou usurpando os bens alheios. Purificando sua vida cotidiana através de atos que beneficiem os semelhantes, você entrará em sintonia com as ondas mentais de Deus. Assim, você obterá naturalmente tudo que é necessário ao seu cotidiano, pois, Todas estas coisas vos serão acrescentadas.*
Servir ao ‘pequeno eu’ ou ao Eu superior? Render-se aos desejos da carne, à sede de poder e ambição de fama ou servir somente a Deus? Conforme a escolha efetuada, a vida da pessoa se torna um inferno ou um paraíso. Dentre as pessoas que alcançaram riqueza, fama e poder, quantas são as que, refletindo acerca de si mesmas, podem afirmar que possuem verdadeira paz espiritual; que têm a certeza de que vivem de modo a dar alegria a Deus; e que ouvem, do fundo da alma, o louvor ‘Você agiu muito bem!’? A maioria das pessoas que se julgam vitoriosas vive intranquila, atormentada pelo medo de ser rebaixada de posição, ou com a mente agressiva, imaginando inimigos prontos a atacar. Antes de tudo, o homem deve agir de modo a satisfazer a Deus. Essa é a verdade contida na seguinte passagem bíblica: Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.* ”
* Mateus 6:33. Nota do compilador.
Excertos de Kami to Tomo ni Ikiru Shinri 365 sho, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1992), a partir da tradução em português (5a edição) da Seicho-no-Ie do Brasil, 2007. Texto somente para estudo e uso pessoal.

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