Desimpedindo o caminho da felicidade

Em nosso íntimo, Deus já colocou a felicidade, em estado latente. Porém, acontece com frequência que a estrada por onde ela viaja até o nosso mundo exterior, para se manifestar concretamente em nossas vidas, pode estar bloqueada por alguns maus hábitos mentais. Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.

“ O QUE PODE OBSTRUIR O CAMINHO DA FELICIDADE?

Todos os homens desejam ser felizes. Isso porque o ser humano foi criado por Deus para ser feliz. Nada pode tornar infeliz o homem, que foi criado por Deus para ser feliz. Portanto, o homem é originariamente feliz. Esse é o aspecto real do homem, a sua Existência Verdadeira. E essa Existência Verdadeira não pode ser mudada por ninguém. Assim, você já é feliz.

Você diz ‘Não, eu não sou feliz’? Entretanto, você possui o aspecto real de filho de Deus, que já é feliz. Esse aspecto real de felicidade, que existe em seu interior, não se manifestou de modo visível aos seus olhos simplesmente porque o caminho por onde ele vai se manifestar exteriormente está obstruído por algo. E esse algo é o hábito mental de pensar em coisas más.

Por exemplo, os seguintes modos de pensar constituem obstáculos que bloqueiam o caminho da manifestação da felicidade: ao ver alguém na rua, pensar que ele seja um ladrão; pensar que fulano esteja tentando prejudicar você; pensar que você seja definitivamente um azarado; pensar que você e seu marido ou sua mulher tenham incompatibilidade de gênios; pensar que você tenha cabeça ruim e que seja natural tirar notas baixas; pensar que hoje nada vai dar certo porque é um dia de mau agouro; pensar que tenha saúde frágil de nascença etc. Em todo caso, o hábito mental de ‘pensar sempre no pior’ está obstruindo o caminho por onde a felicidade, já existente, se manifesta do mundo invisível para o mundo visível.

Portanto, abandone esse hábito mental, e você será feliz. ”


Excertos de Shinri, volume 1, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1954), a partir da tradução em português (1a edição) da Seicho-no-Ie do Brasil, São Paulo, 2002. Texto exclusivamente para estudo e uso pessoal.