domingo, 28 de setembro de 2025

Escolhendo a nossa melodia mental

Uma analogia de nossos pensamentos e sentimentos habituais a uma playlist mental, e sobre a importância vital de selecionarmos corretamente as nossas melodias mentais... Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.



“ EXECUTE UMA MÚSICA ALEGRE EM SUA MENTE

Este mundo é a manifestação dos pensamentos. Por isso, por mais que aconteçam infelicidades ou desgraças, você não deve pensar ‘Aconteceu-me isso porque ele fez aquilo’, e culpar os outros, Talvez objetivamente surjam inúmeros acontecimentos em que se pode dizer ‘Ele me prejudicou dessa maneira’, mas isto se assemelha, por exemplo, ao aparecimento de inúmeras cenas infelizes na tela de televisão. Se essas cenas aparecem na tela do seu televisor, é porque você mesmo sintonizou o seu aparelho com o canal que está transmitindo esses programas. Ou seja, você mesmo atraiu essa transmissão para o seu mundo através de suas ondas mentais. Portanto, é preciso ajustar a sua mente.

A frequência (ou talvez a melodia) das nossas próprias ondas mentais é que atrai acontecimentos correspondentes à mesma frequência. Se a nossa mente executar uma melodia triste, virão acontecimentos tristes; se executar uma melodia alegre, virão acontecimentos alegres; se executar uma melodia de temor, virão acontecimentos temíveis. No universo pairam as imagens de acontecimentos de diversos tipos, e serão atraídas para perto de nós as que se sintonizarem com a nossa melodia mental, como que carregadas por ondas eletromagnéticas de transmissão, e aparecerão concretizadas ao nosso redor.

Portanto, você não deve maldizer os outros. Pare um pouco e reflita sobre a melodia que suas ondas mentais estão executando. Se o tom dessa melodia for melancólico, mude para um tom mais alegre. Não entoe na sua mente melodias tristes; entoe melodias alegres! ”


Excertos de Nyoi Jizai no Seikatsu 365 sho, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1977), a partir da tradução em português (1a edição, volume 1) da Seicho-no-Ie do Brasil, São Paulo, 1983. Texto somente para estudo e uso pessoal.

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário