Um texto sobre a importância de direcionarmos o nosso foco mental para a verdade de nossa natureza espiritual, Divina, assim iluminando a nossa consciência. O alicerce da felicidade e paz verdadeiras. Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.
“A CONSCIENTIZAÇÃO DE QUE ‘EU SOU FILHO DE DEUS’
O aspecto real (Natureza Verdadeira) do homem é perfeito, isento de pecado. Mas, enquanto o homem estiver odiando o pecado, segurando-o na mente e remoendo-o, a sua mente será prisioneira do pecado. E enquanto for prisioneira do pecado, a pessoa tornará a cometer novos pecados. Muitas vezes, a autopunição que acompanha a consciência de culpa (pecado) manifesta-se em forma de doença, desgraça ou qualquer outra forma de dano material ou físico; mas, noutras vezes, pode manifestar-se de forma a levar a pessoa a ‘cometer novos pecados’ para, com isso, mantê-la presa ao estado de ‘pecador’.
Por isso, quando você for perdoar a todas as pessoas, não deve se esquecer de ‘perdoar a si próprio’, pois você é a mais importante dentre ‘todas as pessoas’. Ficar se lamentando por causa de erros e pecados cometidos é o mesmo que hipnotizar a si próprio, com a seguinte sugestão: ‘Você é pecador; você não é capaz de fazer nada além do mal.’ Sugestionado por essas palavras, o homem torna-se realmente ‘incapaz de praticar o bem’. Há muitas pessoas que não conseguem libertar-se do mal e do pecado, devido a esse tipo de autossugestão.
Mas, não nos basta somente perdoar o nosso próprio pecado. Devemos também exteriorizar a Natureza divina do nosso interior, sugestionando-nos sempre com as palavras: ‘Eu sou filho de Deus, e filho de Deus é igual a Deus.’ Se sugestionarmos uma pessoa com palavras como ‘Você é um grande orador e está fazendo brilhante discurso na Assembleia Legislativa’, ela passará realmente a falar com grande eloquência. Da mesma forma, uma pessoa que pratique autossugestão frequentemente, dizendo ‘Eu sou filho de Deus’, passa a falar e agir, naturalmente, com a perfeição própria de um filho de Deus.
Desde tempos remotos, a humanidade veio acreditando que tanto a felicidade como a desgraça eram determinadas por uma força misteriosa chamada ‘destino’, e que o autor desse ‘destino’ fosse Deus. Saibamos, porém, que Deus jamais nos distribui infelicidades, doenças ou pobreza. Ele nos proporciona somente o bem e a felicidade. Todos os aspectos imperfeitos nada mais são que manifestações de sugestões negativas gravadas na nossa mente por outros* e também por nós mesmos. Se, através de sugestões positivas, despertarmos em nós a consciência ‘Sou filho de Deus’, passarão a manifestar-se somente a felicidade e a perfeição. E o método para despertar essa consciência consiste na prática da oração e da meditação. ”
Excertos de Kibo wo Kanaeru 365 Sho, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1965), a partir da tradução em português da Seicho-no-Ie do Brasil, 1983. Texto somente para estudo e uso pessoal.
Nota do compilador:
*O termo “outros” pode ser interpretado, tanto como referente a pessoas específicas que possam ter nos influenciado, como também a ideias e conceitos mantidos na mente coletiva da nação ou da humanidade.
Ilustração disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/Sun-in-the-sky.jpg

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