sábado, 6 de maio de 2023

O Deus único se revela através das infinitas individualidades

Cada individualidade é uma parcela da autoexpressão do Deus único.
A potencialidade infinita de Deus encontra o seu caminho de autoexpressão através de cada uma das infinitas individualidades. A seguir, um texto que nos leva a refletir, não apenas sobre a beleza, mas também sobre a importância vital de tudo isso. Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.



“VIVIFICANDO A LIBERDADE DE CADA INDIVIDUALIDADE

Todas as pessoas têm a sua individualidade, que é diferente e própria para cada um.

Os tipos sanguíneos podem, a grosso modo, ser divididos entre os grupos O, A, B e AB. Segundo o hematologista de renome mundial, o Prof. Tanemoto Furuhata, sob uma análise minuciosa, cada indivíduo possui um tipo sanguíneo que lhe é característico, e haveria tantos tipos de sangue quanto indivíduos existem. O tipo sanguíneo é uma materialização da mente; portanto, dizer-se que existe o mesmo número de tipos sanguíneos que o de homens, significa dizer que os tipos de mente humana existem em igual número que o de homens.

Nenhuma pessoa pensa exatamente do mesmo modo que as outras e nem reage da mesma forma diante de um mesmo acontecimento. Pode haver pessoas com pensamentos semelhantes, assim como há vários subtipos semelhantes que pertencem a um mesmo tipo sanguíneo. Fato idêntico ocorre com as folhas de uma árvore. Cada folha possui nervuras diferentes das demais; porém, as folhas de laranjeira, por exemplo, têm características comuns que nos permitem identificá-las como folhas de laranjeira. E a laranjeira cresce viçosamente, respeitando e harmonizando as ‘individualidades’ de todas as folhas.

Não devemos impor muito as nossas opiniões a outras pessoas, e também não devemos viver só imitando os outros. As outras pessoas têm as suas respectivas individualidades e nós temos as nossas. Vivificar as suas individualidades é a missão que elas receberam de Deus, e vivificar as nossas respectivas individualidades é a missão que nós recebemos de Deus. Sejamos nós mesmos. Agindo dessa forma, supriremos mutuamente as deficiências e colaboraremos para a felicidade de toda a humanidade.

Uma cultura que imita as outras não tem valor real. Tudo que foi criado por imitação é uma espécie de artigo falsificado, e não tem o mesmo valor do original. Abandonar os valores próprios, substituindo-os por pensamentos ou produtos importados é o mesmo que causar um grande prejuízo cultural à humanidade. (…)


Se você nasceu na Terra é porque a humanidade precisa de você. Antes de tudo, acredite que você é uma pessoa necessária para o mundo. Não pense que você é um indivíduo sem valor. Se você não existisse, seria como se faltasse uma engrenagem num grande relógio chamado ‘coletividade terrestre’. Não é que não exista uma ‘engrenagem sobressalente’, mas assim se atrasaria e prejudicaria o movimento geral da ‘coletividade terrestre’.

Você é uma existência indispensável à ‘coletividade terrestre’. Não se deve desprezar ou odiar a si próprio. O seu retraimento repercutirá sobre toda a humanidade. Conscientize-se do seu valor, tenha confiança em si mesmo, respeite mais a si próprio, olhe bem para o fundo de sua alma e descubra o que você deve fazer na vida. ”



Excertos de Kibo wo Kanaeru 365 Sho, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1965), a partir da tradução em português da Seicho-no-Ie do Brasil, 1983. Texto somente para estudo e uso pessoal.

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