quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Uma atitude natural e acolhedora

Cultivemos a atitude natural e acolhedora de uma criança.

Uma proposta de cultivarmos nossa chamada criança interior, nosso lado simples, natural e acolhedor, para suavizar/descomplicar os relacionamentos humanos. Também disponível em Pensamento Novo - Brasil.


“ CULTIVEMOS UMA MENTALIDADE AFÁVEL

A criança que se atira docilmente aos braços dos pais é benquista. A nora que se atira docilmente ao coração dos sogros é benquista. Muitas pessoas dizem que seu relacionamento conjugal não vai bem, ou que em seu lar há desarmonia, mas isso se deve ao fato de terem perdido a docilidade que lhes permitia lançarem-se, mutuamente, ao coração um do outro. E aquele que se atira ao coração de Deus será amado por Deus.

Por mais bela que seja a rosa, se os seus espinhos ferirem a mão de quem a segura, será atirada ao chão. Se alguém é rejeitado, é porque ele tem espinhos na mente. Aquele que diz que as pessoas se distanciam dele apesar de executar um trabalho tão brilhante, assemelha-se à rosa que pergunta por que as pessoas a jogam ao chão, sendo uma flor tão bonita.

Olhares hostis, palavras hostis, atitudes hostis – mesmo que tentemos reprimir cada um deles, não o conseguimos facilmente. Antes de tudo, precisamos eliminar o sentimento hostil. Para eliminarmos o sentimento hostil, não devemos reprimi-lo considerando-o ‘real’, pois isso nada resolverá. A treva, por mais que seja reprimida, não desaparecerá. O melhor meio para fazê-la desaparecer é trazer a luz. Se você perceber que há sentimento hostil em seu interior, manifeste o sentimento oposto. Afirme mentalmente para si próprio a ideia oposta: ‘Eu sou uma pessoa muito bondosa e não possuo a mínima hostilidade.’ ”


Excertos de Seimei no Jissō, volume 37, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobun Sha Co. Ltd., Tóquio (1966), a partir da tradução em português (1a edição) da Seicho-no-Ie do Brasil, São Paulo, 1982. Texto exclusivamente para estudo e uso pessoal.

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