“ NÓS NOS ALIMENTAMOS DA VIDA DE DEUS
O homem, que é filho de Deus, enxerga a dádiva de Deus até num prato de comida ou num copo de água. Através de um pedaço de pão ele recebe a carne de Cristo, e através de um copo de vinho ele recebe o sangue de Cristo. Nada há que seja feito de mera matéria. Todas as coisas são substantificações da Vida de Deus. O arroz, a água, o pão, o vinho e todos os demais alimentos são concretizações da Vida de Deus. Assim, o arroz ou o pão, que são brancos, transformam-se em hemácias vermelhas, em cabelos pretos ou em complexos órgãos internos. Nada existe que seja feito de matéria.
Se compreendermos que vivemos todos os dias alimentando-nos da Vida de Deus, perceberemos também que nós não vivemos com a nossa força pessoal, mas que somos vivificados por Deus. Se compreendermos que Deus está vivendo dentro de nós, e que a vida que anima inúmeros seres vive também dentro de nós, compreenderemos também que não devemos desperdiçar a nossa própria preciosa vida, empregando-a em coisas inúteis.
(…)
Neste momento, você se conscientizou de que é filho de Deus; e por isso você ama, louva e abençoa todas as coisas que vê. Você não pode deixar de abençoar todas as coisas porque em todos os seres se aloja a Vida de Deus, e em todas as coisas se expressam o amor, a beleza, a sabedoria, a Vida e a abundância de Deus. Observando um inseto, que possui um organismo extremamente complexo e completo, impossível de ser montado pelo cérebro humano, podemos notar a presença de um projeto elaborado pela sabedoria infinita de Deus.
Como são belas as asas dos insetos! Como são lindas as músicas que os insetos executam com suas asas e patas! As suas músicas soam ora como violinos, ora como sinos, ora como harpas tocadas à distância, ora como uma sinfonia… Até mesmo nos pequeninos insetos está presente a grandiosa sabedoria de Deus! Louvado seja Deus! Agradeçamos a Deus, que criou para nós um mundo tão belo.”
Excertos de Kibō wo Kanaeru 365 Sho, de Masaharu Taniguchi, Nippon Kyobntun Sha Co. Ltd., Tóquio (1965), a partir da tradução em português da Seicho-no-Ie do Brasil, 1983. Texto exclusivamente para estudo e uso pessoal.

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